Como a Sofie se recuperou rapidinho

Você não vai acreditar no que aconteceu! Hoje de manhã, a pequena Sofie acordou por causa da chuva forte batendo na janela do quarto. Assim que abriu seus olhinhos, percebeu que não estava se sentindo muito bem. Parecia que estava ficando doente. Tomara que não seja por causa daquela montanha de doces e do suco gelado que ela comeu e bebeu ontem na festa do c oleguinha Kiko.

Mesmo que a mãe tivesse dito para ela não exagerar nos doces e nas bebidas geladas, a Sofie acabou não ouvindo o conselho. Se os outros podem, por que ela não poderia? Mas, de alguma forma, aquilo acabou se voltando contra ela.

“Mãe!”, chamou Sofie com a voz rouca do quartinho das crianças, bem coberta pelo edredom quentinho. Claro que seu fiel bichinho de pelúcia, o senhor Pinguim, também estava cuidando dela. A mãe correu para o quarto quando ouviu a filha chamando. Era um sábado chuvoso, e isso significava que os pais da pequena Sofie também estavam em casa. E também que ela não precisava ir para a escola. Mas como ela ia melhorar… Ela sentia como se todos os germes do mundo estivessem brincando de pega-pega na sua garganta.

Contos para crianças - Como a Sofie se recuperou rapidinho
Como a Sofie se recuperou rapidinho

“O que está acontecendo, Sofie?”, perguntou a mãe com carinho, quando entrou no quarto, mas logo percebeu que a menininha estava meio pálida e abatida.

“Minha garganta dói e eu me sinto mal”, reclamou Sofie tristemente.

“Será que não é porque você bebeu aquele suco gelado ontem e comeu muito doce na festa? E ainda por cima você nem quis vestir meia-calça! Você sabe que eu te avisei, né?”, disse a mãe, levantando a sobrancelha e sorrindo carinhosamente para sua filhinha. Ela acariciou seus longos cabelos castanhos.

“Talvez!”, disse a filhinha tristemente por trás do seu pinguim. “Mas os outros também comeram e beberam!”, protestou.

A mãe então explicou sabiamente que é preciso ouvir a mãe e que basta provar só um pouquinho de tudo. Não é preciso fazer tudo o que os outros fazem e comer tudo de uma vez. Da próxima vez, era melhor ouvir.

A menininha assentiu, ainda tristinha: “Vou te ouvir, eu prometo! Só me ajuda com minha garganta, por favor.”, pediu.

A mãe sorriu e foi fazer um chá quentinho com mel e limão para a filhinha. Também deu alguns remédios, vitaminas e cortou frutas fresquinhas para ela comer e se abastecer de vitaminas e nutrientes. A menininha não estava muito a fim de comer as frutas, mas prometeu para a mãe que ia obedecer: os bichinhos na garganta já estavam incomodando bastante.

Durante o dia chuvoso, a pequena Sofie ficou na caminha, se cuidando. Tomava chazinhos quentinhos, comia sopinha, e um montão de frutas e verduras também não podiam faltar na barriguinha dela. Quando as vitaminas derrotaram os germes, a pequena Sofie logo se sentiu melhor. Depois de alguns dias, ela já podia até voltar para a escola.

Na festa seguinte, dessa vez da coleguinha Cristina, a menininha percebeu que precisava dar ouvidos à mãe. Claro que ela comeu bolo, mas abriu mão do suco gelado. Comeu frutas na festa e, em vez do chá gelado, bebeu o quente. Ela até lavou bem as mãozinhas. Dessa vez, os germes não atacaram a menininha, e ela entendeu que é preciso ouvir os pais e cuidar da saúde.

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