Era uma vez uma ratinha pequenina chamada Mimi. Essa ratinha marrom vivia dentro de um buraco na parede de uma casa: um cantinho seguro e escondido do mundo. Na mesma casa, além da família de Mimi, morava também um gato levado chamado Tom.
O gato cinzento passava os dias não apenas brincando com novelos de lã, mas também tentando capturar a pequena Mimi. A ratinha, porém, sempre conseguia escapar. Assim, os dois viviam numa eterna brincadeira de pega-pega e esconde-esconde. Mimi vivia com um friozinho na barriga, mas, por ser tão pequenina, encontrava bons esconderijos longe das garras de Tom.

Numa noite chuvosa, Mimi estava se aconchegando em sua caminha feita de latinha. Cobriu-se com um paninho e já ia fechando os olhinhos quando ouviu um miado alto.
“Com certeza o Tom está tentando me enganar de novo e quer me comer!”, falou para si mesma, tentando voltar a dormir.
Mas o miado não parava, e ela não conseguia pregar os olhos. Curiosa, abriu a portinha de sua casinha e espiou. Diante da lareira, Tom estava deitado, chorando de dor e segurando a patinha.
Com medo, mas também preocupada, Mimi caminhou bem devagarzinho até ele. Perto da lareira havia um monte de lenha e, no chão, pedacinhos e lascas espalhados. Bem ali, seu inimigo se contorcia de dor. A ratinha reparou que sua pata estava inchada, com uma lasca bem fincada.
“Espera, vou te ajudar!”, disse timidamente, mas com determinação.
Tom miou, hesitante. A dor era grande, e ele não tinha escolha. Estendeu a pata inchada para ela.
“Por que você está me ajudando?”, perguntou, desconfiado.
Mimi não se intimidou. Com suas patinhas ágeis, retirou a farpa com cuidado.
“Porque precisamos nos ajudar. Afinal, moramos juntos. Acho que essa farpa veio daquela lenha ali!”, disse, apontando para a lenha perto da lareira.
Tom percebeu que ela tinha razão: provavelmente não prestou atenção e acabou se ferindo.
“Obrigado por me salvar!”, disse, aliviado, quando sentiu a dor começou a passar.
Mimi sorriu, e Tom retribuiu o gesto. Ele não era tão assustador quanto ela imaginava.
A partir daquele dia, viraram amigos. Tom sempre deixava alguns pedacinhos de queijo na porta da casinha de Mimi, e ela o ajudava quando ele perdia seu novelo. Assim, o predador e a pequena presa construíram uma amizade inesperada e extraordinária.
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Minha namorada.dormiu na mesma hora que contei essa história ❤️❤️
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