O gatinho astronauta Robin no planeta Embutron

Desta vez, o foguete espacial do gatinho Robin chegou ao planeta Embutron. O gatinho decidiu explorar o planeta, pois ouviu falar que era cheio de comida.

Ele aterrissou o foguete na superfície do planeta. Era muito bonito lá – grama verde, muitas árvores, céu azul, e riachos e lagos cristalinos. E havia uma pequena vila logo ali perto. Mas quando Robin se aproximou, notou que a vila era realmente pequena. As casinhas pareciam mais brinquedos para crianças do que casas onde as pessoas normalmente vivem. Quem será que morava ali?

Contos curtos para crianças - O gatinho astronauta Robin no planeta Embutron
O gatinho astronauta Robin no planeta Embutron

“Saudações, habitantes do planeta Embutron! Sou o gatinho astronauta Robin e estou procurando algo gostoso para comer por aqui”, gritou para toda a aldeia.

Das casinhas saíram correndo pequenas salsichas e linguiças. O gato lambeu os lábios com gula e começou a devorar as salsichas e linguiças que viu pela frente. Assim que as salsichas vivas viram isso, correram rapidamente para seu rei.

“Senhor rei, há um gato na aldeia devorando nossos cidadãos”, reclamou um dos embutidos. “Olhe, ele também me mordeu. Veja, bem aqui na pontinha.”

O Rei Defumério II franziu a testa.

“Mandem o exército atrás dele!”, ordenou.

Enquanto Robin se empanturrava de salsichas, um exército de almôndegas com garfos e facas marchava para fora do castelo.

“Eu adoro almôndegas mais do que tudo”, disse o gato lambendo o beiço. Em seguida, pulou entre os soldados e engoliu uma almôndega após a outra.

Os soldados largaram suas armas de talheres e fugiram para o rei.

“Majestade, o gato comeu quase todo o nosso exército! O que vamos fazer?”, perguntou o assustado general Picles, que foi o único que o gato não gostou, permitindo que escapasse. 

“Precisamos criar um guerreiro que ele não possa comer. Rápido, vamos correr para a despensa”, ordenou o Rei Defumério II, que partiu à frente de seus cortesãos pelas escadas até o térreo do castelo, onde ficava a despensa.

O gatinho Robin já estava empanzinado. Tanta comida boa, que vinha direto para sua boca, ele nunca tinha visto em nenhum planeta. Ele gostou muito dali. 

Robin se deitou à sombra de uma árvore para descansar após a refeição. “Mas o que são esses sons retumbantes?”, pensou. Era como se um elefante estivesse pisando por ali.

Mas não era um elefante. Era um guerreiro alto, que à primeira vista não parecia muito apetitoso. Parecia mais um robô. Assim que se aproximou, Robin percebeu que não era um robô. Aquele guerreiro era feito de latas e se aproximava dele com um barulho metálico.

Robin partiu para morder aquele inimigo, mas quase quebrou seus dentes. “E agora?! Melhor correr rapidamente para o foguete”, pensou Robin.

O gatinho correu até o foguete, mas Robin não conseguiu passar pelas portas estreitas para entrar. Sua barriga estava muito grande e cheia.

Não restou outra opção a não ser fugir do cavaleiro de lata. Mas enquanto o Robin empanturrado corria de um lado para o outro, foi ficando com fome novamente. Sua barriga encolheu e ele estava de volta ao tamanho normal. Quando se deu conta disso, correu até o foguete para ver se agora cabia na porta. E sim, desta vez Robin conseguiu passar facilmente, ligou o foguete e voou para longe do planeta Embutron. O cavaleiro de lata ficou apenas olhando, perplexo, enquanto o foguete subia para o espaço.

“Ufa!”, disse Robin para si mesmo. “Foi por pouco. Vou parar de me empanturrar. E vou passar a levar comigo um abridor de latas, para quando alguma comida for tão inacessível e insistente.”

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